30 de out. de 2009

Perdedor...

Eu não sou um homem violento. Jamais gostei de brigas, talvez seja porque em todas as brigas em que me meti eu acabei apanhando. Apenas uma vez eu quase bati em alguém, mas a merda do anão jogou sujo, deu um pulo e cabeceou o meu saco!!! O golpe foi tão bem aplicado que automaticamente caí no chão. O pior é que o anão ainda me chutou a cara quando eu estava caído. Se não fosse o pessoal do bar, ele tinha me arrebentado inteiro. Ora, bater num homem caído é uma covardia!

Bem, como eu ia dizendo, não sou um homem violento, mas uma vez eu quis matar um sujeito. A discussão foi por causa de um jogo de futebol que estava passando na televisão do bar. Não sei direito como, mas o que começou com a troca de piadinhas sobre os dois times, descambou para piadas pessoais, e depois disso começaram as ofensas. Só não entramos em luta corporal porque os meus amigos nos separaram. Um deles, enquanto me segurava, me disse: “Porra Praxedes, deixa disso, já apanhou de um anão e vai querer bater num armário desses?!” Isso que ele me disse me deixou muito chateado, principalmente porque era verdade. Humilhado, resolvi ir para casa.

Porém, quando cheguei em casa, aquela situação toda ficou martelando na minha cabeça. Eu me senti envergonhado pelo modo como tudo aquilo se deu. Fiquei imaginando que todos deveriam estar rindo de mim lá no bar. Ora, eu acho que jamais se deve humilhar alguém, ainda mais quando esse alguém sou eu!

Comecei a tomar uma cachaça, depois outra, e enquanto bebia cheguei a uma conclusão. Como eu não tinha nada a perder, eu ia matar aquele cara. Pronto, simples assim. Apanhei um revolver 22 que eu tinha recebido como parte do pagamento por um bico que eu fiz, coloquei na cinta e fui para o bar. A minha vida não era grande coisa mesmo, para mim ficar preso ou solto dava na mesma, afinal, eu não tinha nada a perder.

Como o bar não ficava muito longe da minha casa, poucos minutos depois eu já estava em pé na sua porta. Decidido a lavar a minha honra com o sangue daquele cara, meti a mão na cintura para pegar a arma. Nessa hora eu desisti, mas não pense que foi por covardia. Desisti porque descobri que eu, que não tinha nada a perder, no caminho até o bar havia perdido o revolver.

9 comentários:

  1. Uma vez me bateram e roubaram meu soco inglês.

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  2. Só não pode se revoltar rs.
    Bacana o texto, todos nós apanhamos uma vez na vida, e partimos para a cachaça, normal.
    Abraço.

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  3. Fui um cara que briguei muito nos campinhos de futebol da vida. Apanehi 60% e bati outros 40%..rsrsrs.
    Mas ó, apanhar de um anão já é muita moleza...rsrsrs..
    Abraços...

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  4. hahahah mto bom
    faz anos q num brigo tb

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  5. ainda bem que vc perdeu o revólver!!! rsrs e deixe isso pra lá, afinal de contas apanhar de um anão não é a pior coisa do mundo e vc sempre vai ter a desculpa de dizer que ele era anão poxa!!! vc não ia bater em um cara tão mais baixo né?? kkkk!!

    adorei

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  6. eu nao sei se é sorte ou azar de ter perdido a arma, mas pelo vc não ta preso por uma besteira.

    porém, essa sua historia é muito engraçada, 1° por apanhar de um anão e depois qdo vc chega no bar cheio de raiva, coloca a mão na cintura e perdi a arma!kkkkkkkkkkkkkk

    Muito boa a historia!

    visite tbm!
    http://atitudescertasdeumagarotaimperfeita.blogspot.com/

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  7. aaah, ainda bem que vc perdeu a arma!
    imagine, se vc tivesse tentado atirar no cara não tivesse carregado com as balas?
    ou pior: se, de tão bêbado, vc atirasse em si mesmo?
    uahaushuasuhasaush
    adorei o texto
    xD

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  8. Se for necessário, eu brigo mesmo.Tipo, alguma piriguete dar em cima do que é meu... Super vontade de partir pra ignorancia.

    Mas nem curto muito violencia.

    www.teoria-do-playmobil.blogspot.com

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  9. Hahaha

    Isso me lembrou o dia em que fui assaltada ameaçada por canivete. :s Foi ridículo rs

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